Somos escravos das palavras,
Dos gemidos,
do limitar de nossos corpos
Quisera eu fundir-me a ti
Sermos um corpo só
uma só alma,
Um estrondar de sentimentos,
Um trovão rompendo o silencio
Do espaço causado por m raio
De intenso amor
E exalar desta união
O mais fino tempero
Que se espalha a esmo
Pelo mundo de apelos
De quem ama
Como o amor e a dor se fundem
A dor de querer,
de querer e ter
E ter que querer sempre mais, mais e mais.
Guálter Alencar
Um comentário:
Muito bom, vc é talentosíssimo!
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