terça-feira, 4 de agosto de 2009


Somos escravos das palavras,

Dos gemidos,

do limitar de nossos corpos

Quisera eu fundir-me a ti

Sermos um corpo só

uma só alma,

Um estrondar de sentimentos,

Um trovão rompendo o silencio

Do espaço causado por m raio

De intenso amor

E exalar desta união

O mais fino tempero

Que se espalha a esmo

Pelo mundo de apelos

De quem ama

Como o amor e a dor se fundem

A dor de querer,

de querer e ter

E ter que querer sempre mais, mais e mais.

Guálter Alencar

Um comentário:

R * disse...

Muito bom, vc é talentosíssimo!